Ninguém passa por essa vida sem deixar, para o bem ou para mal, sua marca pessoal. Isso se dá mesmo sem o nosso consentimento, sem o nosso querer, sem a nossa autorização... Por isso, é preciso semear bons frutos, cuidar para que germinem belos e fortes (a despeito de todas as ervas daninhas que, ao lado deles, também germinarão fortes, embora de beleza duvidosa e malsã) e rezar para que gerações futuras saibam distinguir, a exemplo da passagem bíblica, o joio do trigo.
Essa foi a leitura que fiz da fala do professor Rogério Luiz da Silva pronunciada na manhã de hoje, 18, no auditório do Centro de Excelência “Professor José Carlos de Sousa”, quando anunciou, para surpresa de muitos, sua saída, por vontade própria, da Coordenação Pedagógica do Ensino Médio Integral. A partir da próxima semana, conforme informou, passará a exercer o cargo de professor de Química do Centro de Excelência “Dom Luciano José Cabral Duarte”, no bairro São José.
Professor Rogério assumiu a Coordenação Pedagógica do Ensino Médio Integral do “Zé Carlos” em abril de 2017. Fez parte, entre tantos outros, da primeira leva de coordenadores, todos selecionados por concurso público, para integrar as equipes pedagógicas do Integral, nova modalidade de Ensino implantada em várias unidade escolares espalhadas por todo o Estado. Natural de Estância, fez graduação e mestrado em Química na Universidade Federal de Sergipe e doutorado na Universidade Federal da Bahia (UFBA). É professor da Rede Pública Estadual de Ensino há 12 anos.
Bons frutos certamente o professor Rogério semeou. De igual forma, cuidou, quando esteve entre nós, de, na semeadura, preparar bem o terreno para que crescessem fortes e belos. A colheita dependerá tão somente de nós. Decerto que nos esforçaremos em separar o trigo do joio para que o seu legado, professor, imprima em nós o que há de melhor na Educação: a esperança, sempre, de um futuro eticamente melhor. Sucesso em sua nova empreitada.
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