A edição 2025 da OBA, Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica, foi aplicada no Costao no dia 16 de Maio. A escola contou com a participação de boa parte dos alunos. O programa de monitoria estudantil, instituído pela Secretaria de Estado da Educação, contou com o trabalho do monitor de ciência da natureza, o aluno do 3° ano, Vinicius Andrade, que reuniu participantes em uma sala reservada e em horário oportuno para expor alguns dos conteúdos sobre Astronomia e Astronáutica. O trabalho do monitor foi louvável, visto que muitos alunos necessitaram desse escopo de conteúdos para se nortearam na hora da avaliação. Além do trabalho de monitoria, o professor representante da OBA na escola, o professor Eduardo, elaborou cartazes que foram espalhados na escola com o nome do tópico e QR code que, ao ser lido, exibia um vídeo direto de um site. Essa iniciativa facilitou e viabilizou para que os alunos buscassem de forma interativa e rápida conhecer acerca daquilo que seria cobrado. A colaboração da coordenadora pedagógica, a professora Margareth, foi de extrema importância para o bom andamento da divulgação e aplicação das avaliações. As correções das provas foram feitas e belos resultados teremos em breve! Parte dos alunos em prova no Auditório II Professor Eduardo e outra parte dos alunos no Auditório II QR Codes interativos Monitor de Ciências da Natureza, Vinícius Andrade, em apresentação num evento.

O Manna Quantum Festival foi realizado na cidade de Curitiba-PR entre os dias 14 e 16 de Março desse ano. De acordo com o site Manna Team: "O Manna é o maior ecossistema de ensino, pesquisa, extensão e inovação em Tecnologias Exponenciais, aquelas que contribuem para mudanças rápidas na sociedade, tais como: Internet das Coisas (do inglês, Internet of Things, conhecido como IoT), Internet dos Drones (do inglês, Internet of Drones, conhecido como IoD), Internet Robóticas das Coisas (do inglês, Internet of Robotic Things, conhecido como IoRT), Internet de Todas as Coisas (do inglês, Internet of EveryThings, conhecido como IoE) – próteses biônicas e interface cérebro computador, Inteligência Artificial (IA), Jogos, Computação Quântica com vistas a diferentes cenários e mercados, bem como na área de Educação 5.0 – onde o grupo é pioneiro em pesquisas e práticas no mundo." Foi realizado uma seletiva em janeiro para a escolha de 100 professores de escolas e instituições de ensino superior por todo o país para participar do evento. E dentre os escolhidos, alguns alunos da UFS foram selecionados e, entre os professores estaduais, o professor de física, Eduardo C. Fortaleza, foi selecionado, pondo o CE Prof. João Costa nesse promissor ecossistema tecnológico. O evento foi sediado no Museu Oscar Nyemeyer (MON), onde ocorreram palestras com colaboradores estudantes e professores que formam a equipe que movimenta o Manna. Autoridades e instituições financiadores também fizeram presença, enfatizando de forma positiva com relatos de suas contribuições. Durante os 3 dias foram feitas atividades, representações de trabalhos voltados para a educação, além de um bootcamp (espaço para mostra de equipamentos educacionais tecnológicos) para o público inscrito no evento. Mas não ficou só nisso. Os professores participantes, juntamente com suas escolas, aderiram a um termo no qual o Manna irá fornecer metodologias e matérias didáticos para que se possa aplicar em sala de aula, agregando ainda mais ao ensino aprendizagem nas escolas públicas estaduais participantes. Novos rumos na educação estadual estão por vir, mediante ações inovadores e abertas para todo país, a exemplo do Manna que realiza esse belíssimo trabalho a 25 anos, oportunizando a professores e alunos de todo o país uma troca de experiência muito gratificante. Agradeço imensamente a professora Linnyer por todo o zelo e cuidado em cada etapa do evento. Mais informações e curiosidades sobre o Manna, segue abaixo alguns links: Insta: @manna_team Site: http://manna.team Álbum com fotos do evento: https://photos.app.goo.gl/JDXAtmWfkZQYej7v9 Prof. Eduardo e alguns professores da rede estadual. Prof. Eduardo e a idealizadora do Manna, PROFA. Dr. Linnyer Ruiz Mão biônica produzida pela equipe do MAnna. Kits composto por placa Arduino e componentes associados. Auditório do Museu Oscar Nyemeyer KDTs do Manna Mais kits Óculos de realidade virtual para ensino Vista lateral do Museu Oscar Nyemeyer

Maria Lúcia Dal Farra no lançamento de seu "Livro de Erros" (foto: Heriberto de Souza) Ontem fui ao lançamento de Livro de Erros (Ed. Iluminuras), da queridíssima Maria Lúcia Dal Farra , mais um de poesia . Foi na Escariz, a da Jorge Amado, aqui em Aracaju, pertinho de casa. Estive lá porque quis revê-la, é claro, mas também porque queria diariar  este agorinha, e o fiz estando presente nele e por meio de fotografias. É preciso mesmo, no andar dos dias, registrar o presente para que ele cumpra a missão de dizer, às gerações futuras, que estivemos, sim, aqui.   Ao fundo e à esquerda, Francisco Costa Dantas, escritor sergipano. Chico Dantas também esteve lá, a nos recepcionar, vestido – como sempre – de nobreza e generosidade. Também estiveram lá, as minhas memórias (algumas saudosas; outras, nem tanto) encravadas em cada uma das pessoas com quem troquei olhares e leros enquanto aguardava na fila de autógrafos. A Dal Farra, mês que vem, fará aniversário; é ela, no entanto, quem nos presenteia com seu Erros. Que elegante erro . Parabéns, minha querida amiga. A Maria Lúcia é uma boa companheira, ninguém pode negar.   Antonio Alcir Bernardez Pécora, crítico literário e professor livre-docente da Universidade Estadual de Campinas Alcir Pécora – um de seus ex-alunos, hoje crítico literário e professor livre-docente da  Universidade Estadual de Campinas – orelhou a sua obra . Ele diz que, em “Livro de Erros ”, o claro enigma da poesia está todo aí; um pouquinho mais adiante, completa: é poesia racional, mas não sem emoção. Das palavras, demanda o escrutínio rigoroso do seu sistema de polinização, incluído cores, espinhos, sem esquecer tumores. (...) A poesia de Maria Lúcia equivoca deliberadamente o erro, que não é apenas falha e engano, mas mudança acertada com a pressa do mundo e as várias vidas que precisam ser vividas. E o Alcir termina a escrita de sua orelha  elegantemente afirmando que na poesia investigativa de Maria Lúcia, o amálgama da razão e do afeto vem com o humor: a confissão de mau gosto, a irreverência da frase evasiva, o gosto do excesso e da bizarrice. A inteligência poética se encontra na tradição cômica. É quando a górgona topa com um homem no quarto escuro, e faz picadinho de sua carne paralisada.      Uau! Nada mais a dizer. Semana que vem, Maria Lúcia e o seu "Erros" estarão em minhas classes, entre meus alunos, porque não sou nem menino nem bobo. Heriberto de Souza Aracaju, 21 de agosto de 2024 Da esquerda para a direita, Vilma Quintela e Dal Farra Lançamento de "Livro de Erros", de Maria Lúcia Dal Farra (fotos: Heriberto de Souza) Maria Lúcia Dal Farra é paulista de Botucatu. Em sua terra natal, faz parte da Academia Botucatuense de Letras. Há mais de trinta anos morando em Sergipe, hoje é cidadã sergipana. É mestre e doutora pela Universidade de São Paulo (USP), livre-docente pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e professora titular aposentada do Departamento de Letras da Universidade Federal de Sergipe (UFS), onde já foi pró-reitora. Também lecionou em Berkeley, Califórnia. Fez parte da equipe pioneira do renomado professor e crítico literário Antônio Cândido, fundador do Instituto de Estudos da Linguagem  e do Departamento de Teoria Literária da Unicamp. É também autora de O Narrador Ensimesmado, obra que trata da romanesca de Vergílio Ferreira (São Paulo: Ática, 1979), de A Alquimia da Linguagem , acerca da poética de Herberto Helder (Lisboa: INCM, 1986) e de sete livros dedicados à Florbela Espanca publicados em Portugal e no Brasil. São seus também Livro de Auras , 1994, Livro de Possuídos , 2002, Alumbramentos (que lhe deu o importante prêmio Jabuti de Poesia de 2012 ), Terceto para o fim dos tempos , 2017 e Inquilina do Intervalo , 2005, livro de ficção, todos editados pela editora Iluminuras, além de mais de centena de ensaios e artigos divulgados em periódicos especializados. Da sua correspondência com Vergílio Ferreira, doou 35 cartas para os reservados da Universidade de Évora, Portugal, e da sua correspondência com Herberto Helder, 52 cartas para os reservados da Universidade da Madeira, também em Portugal. Foi indicada, pela Universidade de Évora, ao Prêmio Vergílio Ferreira em 2016.   Antonio Alcir Bernardez Pécora  é um crítico literário brasileiro, professor livre-docente da  Universidade Estadual de Campinas . Editou e organizou as obras completas de  Hilda Hilst ,  Roberto Piva  e  Plínio Marcos . Foi diretor do   Instituto de Estudos da Linguagem da Unicamp  entre os anos de 2007 a 2011. É membro da Academia Ambrosiana de Milão .

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